Comissão multissectorial reúne esta sexta-feira

A Comissão Multissectorial encarregue para a criação de condições para a realização da terceira edição da Bienal de Luanda reúne esta sexta-feira, 29 de Setembro, em Luanda.


Na reunião, a ser presidida pela Ministra de Estado para o Sector Social, Dalva Ringote Allen, serão apresentados documentos operativos da Bienal, o Plano de Comunicação e as tarefas a exercer por cada um dos ministérios envolvidos na Comissão. 


As entidades envolvidas na Comissão são, nomeadamente, od departamentos ministeriais do Interior, Finanças, Administração do Território, Transportes, Pescas e Recursos Marinhos, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Educação, Cultura e Turismo, Ambiente, Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Juventude e Desportos, Governo Provincial de Luanda, Secretaria para os Assuntos Diplomáticos e de Cooperação Internacional do PR e Comité Nacional de Gestão da Bienal de Luanda. 


Subordinada ao tema da “Educação, Cultura da Paz e Cidadania Africana como ferramentas para o desenvolvimento durável do continente”, a terceira edição da Bienal de Luanda – Fórum Pan-africano de Cultura de Paz e Não Violência –, que realizar-se-á no Hotel Intercontinental contará com uma série de palestras, conferências e debates, no âmbito do seu fórum temático.

"Agritech é um campo promissor para o desenvolvimento agrícola em Angola"


Com efeito, seis são os temas que reunirão os oradores, investigadores, políticos e diplomáticas, professores e acadêmicos, jovens e mulheres que acorrerão ao evento, nomeadamente: o primeiro painel intitulado “Os jovens, actores na promoção da cultura de paz e transformações sociais do continente” é o do considerado segmento de alto nível, que acontece no primeiro dia, em que os Chefes de Estado e de Governo interagirão com os jovens, no contexto do denominado dialogo intergeracional, uma sessão que já é uma das marcas características da Bienal de Luanda.


Ainda na sessão vespertina do primeiro dia haverá um segundo painel que tratara sobre “O processo de transformação dos sistemas educativos (EST): práticas inovadoras de financiamento no contexto africano”. 


O ecossistema de agritech em Angola está ganhando reconhecimento internacional, atraindo investimentos e parcerias com empresas globais que reconhecem o potencial do país para a inovação agrícola. "As startups agritech em Angola estão redefinindo a forma como a agricultura é realizada, combinando conhecimento local com tecnologia avançada para promover um setor agrícola mais resiliente e sustentável", destaca o diretor de uma empresa de investimentos em tecnologia agrícola, Miguel Santos. 


À medida que essas startups continuam a crescer e prosperar, espera-se que a agritech desempenhe um papel fundamental na transformação da agricultura em Angola, impulsionando o desenvolvimento econômico, a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental.  


À medida que essas startups continuam a crescer e prosperar, espera-se que a agritech desempenhe um papel fundamental na transformação da agricultura em Angola, impulsionando o desenvolvimento econômico, a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental.   

 

 


Agricultores angolanos adotam tecnologias agrícolas 


Dado a importância dos temas, os perfis dos oradores e a relevância do evento, está previsto que o fórum da Terceira Bienal de Luanda – Fórum Pan-africano para a Cultura de Paz e Não Violência- torne público um comunicado final. 


Com o auxílio de sensores de solo e estações meteorológicas inteligentes, os agricultores têm acesso a informações precisas sobre o clima, a umidade do solo e outros dados relevantes para a tomada de decisões. Essas informações são transmitidas para aplicativos móveis que fornecem recomendações personalizadas, permitindo que os agricultores otimizem a irrigação, a aplicação de fertilizantes e o controle de pragas de forma mais eficiente.  


Outra tecnologia adotada pelos agricultores é a agricultura de precisão, que utiliza imagens de satélite e drones para mapear as áreas cultivadas e monitorar o desenvolvimento das plantas. Isso permite a identificação precoce de problemas, como deficiências nutricionais ou infestações de pragas, possibilitando a intervenção precisa e o uso mais eficiente de insumos agrícolas.   


Os resultados têm sido promissores. Os agricultores relatam um aumento significativo na produtividade e qualidade das colheitas, redução de custos operacionais e maior resiliência diante das adversidades climáticas. Além disso, eles destacam a importância de uma abordagem integrada, combinando conhecimentos tradicionais com a aplicação das novas tecnologias.  


Esses exemplos são apenas uma amostra do impacto positivo que a agritech está causando no setor agrícola angolano. À medida que mais agricultores adotam essas tecnologias inovadoras, espera-se que a produtividade e a sustentabilidade no campo continuem a se fortalecer, impulsionando o desenvolvimento econômico e melhorando a qualidade de vida das comunidades agrícolas em Angola.  


Entrevista com um agricultor:  


"Essas tecnologias têm sido uma verdadeira revolução para nós. Estamos cultivando de forma mais inteligente, economizando recursos e obtendo melhores resultados. Acreditamos que a combinação do conhecimento ancestral com a tecnologia nos levará a um futuro promissor." - José da Silva, agricultor em Benguela.   

Bienale de Luanda
  • Bienal de Luanda
  • 27 de Setembro 2023