O Coronel Azali ascendeu ao poder depois de um golpe que desitituiu o presidente interino Tafjidine ben Saïd Massounde.[5] Os militares explicaram a intervenção política por razões de integridade territorial,[6] já que o presidente Massounde negociava com os representantes da ilha de Anjouan, uma das quatro ilhas que formam a União de Comores, que possui uma autonomia muito grande e almeja sua independência, desde a Crise separatista de Comores
Até 2018, a presidência alternava a cada cinco anos entre as três ilhas do país, Grande Comore, Anjouan e Mohéli. referendo constitucional de 2018 encerrou esse sistema e permitiu que Azali permanecesse na eleição presidencial das Comores de 2019, que ele venceu na primeira rodada de votação, recebendo 60,7% dos votos expressos.